Insônia

Caracterizada pela dificuldade de iniciar o sono, de mantê-lo durante a noite ou pelo despertar precoce, a insônia é um dos maiores problemas de sono da população mundial e pode acarretar problemas ainda mais graves para a sua saúde. Em 2013, 46% da população já se queixava de insônia, tendo 32% desta população efetivamente sendo diagnosticada com o distúrbio

Diagnóstico: Sono fragmentado, sonolência diurna, pouca energia, irritabilidade e demora de mais de 30 minutos para começar a dormir, se repetindo por pelo menos três vezes por semana durante um mês. Quando associada a outros problemas de saúde, como dores, depressão e ansiedade, temos caracterizada a chamada insônia comórbida.

A insônia é mais comum em mulheres por influências hormonais, culturais e cotidianas, como quando é submetida ao excesso de multitarefas, o que a sobrecarrega física e emocionalmente e dificulta o relaxamento para uma boa noite de sono.

A insônia tem diversas opções de tratamento e seu diagnóstico ocorre a partir do histórico individualizado desta pessoa para que seu distúrbio seja tratado de acordo com suas necessidades, caso contrário ele se perpetua. As recomendações médicas vão desde terapias não farmacológicas até doses baixas de algumas categorias de medicamentos, como os antidepressivos.

Comumente o paciente se ajusta à insônia ao invés de procurar ajuda. Tal escolha pode causar graves consequências, já que a insônia pode se tornar crônica e, uma vez que esse indivíduo adota meios inadequados para o tratamento, como calmantes e álcool, sem recomendações médicas, pode acabar se tornando dependente do tratamento, e sem resolver o problema.

Exercícios físicos, boa alimentação em horários estratégicos, evitar ingerir bebidas alcoólicas e com cafeína perto da hora de dormir, regularidade nos horários de se deitar e de se levantar e terapia cognitiva comportamental para insônia, cujo objetivo é reeducar a prática do sono, possibilitam alívio e até cura. Pode-se, também, apostar em técnicas relaxantes, como ioga, acupuntura e meditações, que, embora não tenham comprovação cientifica, são grandes aliadas.

O papel do Médico do Sono é associar e acompanhar o melhor tratamento para o seu caso.